Sorrir e bom pra
fingir tranquilidade quando o
coracao esgarça-se em dor...
Os meus dias serão assim,
cobertos de alegrias tristes
em carnavais de cores cinzas,
em tons esmaecidos.
Os meus olhos serão fagulhas
sangrentas de imaginações tardias.
A minha pele,
lugúbre
estará fechada à visitação.
A minha carne molhada,
jorrará seu mel para a sarjeta
dos meus desejos agora destruídos.
Minhas verdades nunca existiram,
foram apenas projeção dos meus sentidos.
O que sou?
Uma mentira mal contada,
uma galhofa em fim de feira,
eu sou desfiladeiro,
um vazio imenso,
sou o imantado de dor,
ou talvez aquele que finge
a própria dor,
para não se sentir menos humano
do que realmente é.
Em verdade?
Eu sou a pura falta de existir.
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