segunda-feira, 6 de outubro de 2008

MORTE E O FIM DE TUDO

Prá que fingirmos que existimos?
Prá que tentarmos manter a calma
quando o que nos alimenta é o caos?
Vês a minha imagem?
Não sou nada disso,
Sou tão pequeno,
Tão incólume
Tão incipiente
que nem me sinto mais vivo.
Minha vida pode ser revista em dois momentos:
Antes e Depois de morrer,
Sim,
porque estou morto agora,
O que vês é só carne,
O espiríto está perdido
dentro de algum bueiro
das minhas ilusões.
Então,
o que nos sobra da vida?
NADA.
Não ofereço mais nada ao mundo,
não adquiro mais experiências daqui prá frente,
Não me abro ao que é novo de agora em diante,
E sou vazio
como quando cheguei aqui.
SOBREVIVO.

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