quarta-feira, 21 de maio de 2008

ARREPIO FRIO

Cada minuto cansado,
dorido de gestos insólitos
me deixam a cabeça quente,
fervilhando desejos,
de abraços que não foram
de sorrisos ameaçados
carinhos desvanecidos...
Sinto gelar a pele quente,
olho para trás
é você com sua língua fria de solidão,
me levando o medo com os arrepios,
Salto aos seus braços
e provo ao meu medo
o valor dos teus incertos desejos em mim.
Volto a me perder e me banhar em ti,
dou-me inteiramente aos devaneios
para quando a noite chegar
Eu reclamar a sua língua fria em minhas costas
com o gelo seco da solidão,
levando embora toda a imensidão
dos medos,
deixando apenas
os arrepios frios
que me fazem gemer
sob suas mãos.

Um comentário:

Unknown disse...

Ñ conhecia seu lado 'poeta', rs.
Bjos.