O QUE HÁ DE ERRADO COMIGO?
NÃO CONSIGO ACHAR ABRIGO
NEM VEJO MAIS CAMINHOS.
O QUE HÁ DEMAIS NO MUNDO?
QUE ME DEIXA TÃO ABSURDO?
ME DEIXA ASSIM
SUJEITADO A NADA TER
E SER TÃO POUCO.
O QUE ME FAZ INSULTO?
MINHA EXISTÊNCIA SE FAZ CINZA
E MARROM,
CORES DO MEDO, DA DESILUSÃO
DA FALTA DO AZUL.
O QUE ME FAZ FELIZ AINDA?
NADA,
UM MOMENTO PRÁ PENSAR, E,
AINDA
VEJO-ME ABOSLUTO.
INVENTO HORAS,
MINTO MEUS GESTOS,
CRIO FALSAS VIDAS.
O QUE A VIDA ESPERA DE MIM?
TALVEZ MAIS FRACASSOS,
MENOS TENTATIVAS NÃO SEI.
E A DEIXO DELEITAR-SE
EM MEU MAR DE EQUÍVOCOS.
QUANDO CONVÉM
EXISTO,
O RESTO É VIDA,
QUE NÃO É MINHA...
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5 comentários:
Qualquer semelhança com Renato Russo é mera coincidência?
Triste esta sua poesia... Desiludida, parece.
marcelinha...
nada a ver com legião, que por acaso só tenho escutado em sua casa...rs
bem, quanto a tristeza da poesia, não é mentira naum, foi mais um momento de desencanto..
um ser alquebrado
A Fonte
Letra: Renato Russo
Música: Dado Villa-Lobos/Renato Russo/Marcelo Bonfá
O que há de errado comigo?
Não consigo encontrar abrigo
Meu país é campo inimigo
E você finge que vê mas não vê
Lave suas mãos que é a sua porta que irão bater
Mas antes você ver seus pequenos filhos trazendo novidades
Quantas crianças foram mortas desta vez?
Não faça com os outros
O que você não quer que seja feito com você
Você finge que não vê e isso dá câncer
Não sei mais do que sou capaz.
Esperança, teus lençóis tem cheiro de doença
E veja que da fonte sou os quilômetros adiante
Celebro todo dia
Minha vida e meus amigos
Eu acredito em mim
E continuo limpo
Você acha que sabe mas você não vê que a maldade é prejuízo
O que há de errado comigo? Eu não sei nada e continuo limpo
Do lado do cipreste branco
À esquerda da entrada do inferno
Está a fonte do esquecimento
Vou mais além, não bebo desta água
Chego ao lago da memória
Que tem água pura e fresca
E digo aos guardiões da entrada:
- Sou filho da Terra e do Céu
Dai me de beber que tenho uma sede sem fim
Olhe nos meus olhos, sou o homem-tocha
Me tira essa vergonha
Me liberta dessa culpa
Me arranca esse ódio
Me livra desse medo
Olhe nos meus olhos, sou o homem-tocha
E esta é uma canção de amor
E esta é uma canção de amor
E esta é uma canção de amor
Eu sou chata, não é?
Quero sempre dar a última palavra para tudo...
Não sei como você me aguenta. Se quiser deletar mensagens minhas que considerar impertinentes, sinta-se à vontade!
boba... adoro suas inferencias
assim nao me sinto tao onipotente
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