Oh criança,
dá-me de você
a pele macerada
pelos meus dedos
macios e sedentos
de afagos.
Dá-me de você
o calor dos suspiros
fraquejantes
quando beijo teu ventre
e ardes em arrepios.
Dá-me de você
o suor delirante
dos momentos em que
as palavras cessam as forças
e se abrem ao vazio
do meu peito
a ser preenchido
pela presença maciça
de seu abraço.
Dá-me de você criança
o seu lado mais sábio
aquele que te levas sempre
até meus poros
em noites de calor
e frio.
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Um comentário:
para quem é esse poema? muito lindo...
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