sábado, 24 de maio de 2008

DUAS CARAS, UM GESTO

VIVO A IMAGINAR,
SONHAR CONTATOS INDISCRETOS,
DIRETOS GESTOS A VOCÊ.
VIVO A CANTAR,
CRIAR VERSOS A DEFINIR SUAS TESES,
SEUS LESTES, SUAS NOTAS MUSICAIS,
SEUS OUVIDOS A ME ENTOAR.
AS VEZES ME VEJO DÚBIO,
UM SER EM CONSTANTE PERDIÇÃO,
OLHANDO OS MUNDOS
EM CONFISSÃO.
NÃO TENHO MEDO,
AS CARAS QUE APROVO,
NEM SEMPRE REVELAM MINHAS MÁSCARAS,
NEM ESCONDEM MINHAS TÁTICAS,
DE CONQUISTAR,
DE AFASTAR
DE DAR DE MIM OS ELOS.
UM GESTO,
UM CANTINHO DE VOCÊ
UMA PALAVRA APENAS
ME DEIXA FRACO,
PERDIDO EM VOCÊ
COMO ATO,
TEATRO,
FECHADO
EM APRESENTAÇÕES ÚNICAS,
DADAS A VOCÊ,
OFERECIDAS A MIM,
EM ATOS DE AMOR,
E GESTOS SECRETOS.

6 comentários:

Ingrid disse...

Perdão, moço. Pode me ajudar? Estou tendo problemas de orientação. Acho que perdi minha bússola em teus lábios.

=P

ahuahauahauahua

(Oh, amigo, quem vê assim até pensa!)

Marcela Dantas disse...

Oi, Dan!
Lindo poema!
Não sabe o esforço que me faz tentar entender o que mesmo você quer dizer com estas palavras...
Ah, as metáforas... tão lindas, tão dúbias, tão ambíguas...
Beijos!
Te adoro!

Anônimo disse...

Não há ambiguidades dentro do homem q sou, existem apenas algumas mininas discrepancias entre mim e ou eu,
não sei quem sou
mas sei quem nao sou:
o outro...

Marcela Dantas disse...

Uau: Estou perdida, confusa!
Achei que fazer psicologia me ajudaria a ser expert no entendimento das pessoas...
O mais interessante é que, quanto mais me aprofundo, menos sei de cada um.

Anônimo disse...

Invisiveis crepusculos humanos que a cada dia se superam
q a cada gesto se modifica

Marcela Dantas disse...

Admito: não entendi.
Mas não precisa explicar: sou orgulhosa demais para isto.