
Me vejo sempre a duas quadras da felicidade,
mas sempre perco o caminho na esquina
e dou voltas e voltas em minha
pequena cabana de alma.
Não dá para viver assim,
não escolhi essa vida de migalhas
nem essa falsa mortália de lágrimas
que trajo diariamente.
Quando anoiteço
não tem luar em meu céu
nem amplidão nas minhas carnes,
o que tenho é falta
é miséria cravada sobre a pele enrrugada
da água que jorra dos meus olhos insanos.
Quando escureço
perco os sons de alegrias que cultivei
no verão
deixo sumir minhas imaginações
e salto do 10° andar dos meus sonhos.
Deixo essa carta
para que quem ler
não se esqueça das minhas andanças,
lambanças de menino saudosista
que pensa ser sambista
de um enredo fúnebre,
chamado Fim de Linha.
mas sempre perco o caminho na esquina
e dou voltas e voltas em minha
pequena cabana de alma.
Não dá para viver assim,
não escolhi essa vida de migalhas
nem essa falsa mortália de lágrimas
que trajo diariamente.
Quando anoiteço
não tem luar em meu céu
nem amplidão nas minhas carnes,
o que tenho é falta
é miséria cravada sobre a pele enrrugada
da água que jorra dos meus olhos insanos.
Quando escureço
perco os sons de alegrias que cultivei
no verão
deixo sumir minhas imaginações
e salto do 10° andar dos meus sonhos.
Deixo essa carta
para que quem ler
não se esqueça das minhas andanças,
lambanças de menino saudosista
que pensa ser sambista
de um enredo fúnebre,
chamado Fim de Linha.
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